Não é assunto esgotado e vai dar muito “pano pra manga” já que as
autoridades sanitárias do mundo todo afirmam que álcool gel a 70% e máscaras
faciais serão os objetos de uso pessoal a serem utilizados nos próximos meses e
talvez anos. A chamada etiqueta higiênica compreende ainda proteção ao tossir,
descartar com cuidado lenços nasais, cumprimentos e sempre que usar banheiros
públicos evitar aglomerações etc.
Como fazer na pratica esportiva amadora, em relação aos cuidados para evitar
contaminação pelo COVID-19? Nós e outros estamos na porta de casa prontos, além
do tênis, meias, calção ou bermuda, camiseta e boné e máscaras no plural. Sim no
plural, porque é obrigatória a troca da mesma sempre que a máscara estiver úmida.
Mas porque usar a máscara para correr ou fazer exercícios nos espaços dos
parques ou nas ruas e lugares próprios como academias e clubes?
Ao respirar rápido ou falar ou mesmo espirrar as gotículas sobrevoam o
ambiente próximo, o mesmo ocorre com o suor eliminado durante as corridas e
exercícios físicos. Agora, imaginem se o atleta ou esportista estiver acometido da
COVID-19 na forma mais branda que atinge 80% das pessoas, sem nenhum sintoma
que o preocupe e decide ir à pratica esportiva sem cuidados higiênicos recomendados.
Sabe-se que as secreções podem permanecer no ar por algum tempo antes de
cair e se depositar nos objetos, poderá atingir outro esportista que passar por ai, por
isso deve-se manter a distância de 04 metros entre os atletas usando máscaras e
outros meios de proteção recomendados.
Vemos muitos atletas preocupados com a respiração nas atividades esportivas,
porém não existe risco algum de vida, como vários “coachs” andaram escrevendo. A
inspiração de oxigênio e a expiração de gás carbônico sofrem apenas alguma
resistência nas suas passagens pelas máscaras, por serem permeáveis a esses gases
e isso pode necessitar de mais esforço muscular respiratório.
Sem dúvida não podemos relaxar nos cuidados higiênicos e todos nós
devemos uma manter atitude defensiva frente a essa pandemia vigente. Nos esportes
individuais devemos evitar as agradáveis aglomerações de muitos amigos para
papear, nestes tempos difíceis.
Os esportes coletivos não são recomendados porque exigem o contato muito
próximo seja com os membros do mesmo time como no vôlei ou no futebol, basquete
onde o contato faz parte do jogo. Existe uma situação peculiar, se todos os atletas já
forma contaminados e estão com anticorpos contra o novo coronavírus presentes
pelos testes sorológicos IgG e IgM, após liberação obrigatória de um médico.
Dr. Nabil GhorayebCardiologista e Especialista em Medicina do Esporte
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