Pesquisa sobre a “saúde no trabalho” chegou a surpreendentes conclusões em
relação aos problemas dos hábitos de vida não saudáveis e suas consequências, ao
analisar uma um apenas três fatores de risco para a saúde: a vida sedentária,
indivíduos obesos e os fumantes de executivos e outros trabalhadores.
Os hábitos de funcionários administrativos ou não, agrupados na pesquisa, em
totalmente sedentários ou pouco ativos comparados com funcionários ativos
(esportistas) não profissionais. Constataram que os sedentários, aqueles que pouco se
movimentavam além do obrigatório viver o dia a dia, necessitaram 54% mais tempo de
internação em relação aos ativos que praticavam exercícios físicos moderados (no
mínimo de 150 minutos por semana), para o tratamento de uma mesma doença, por
exemplo, uma pneumonia. Além disso, o grupo sedentário custou 36% mais em
despesas com a saúde, quando comparado com o outro grupo, o dos ativos
fisicamente.
Os obesos escolhidos pelo IMC (índice de massa corporal) acima de 30
também foram avaliados no mesmo protocolo anterior e concluíram que os obesos
precisaram de 85% mais tempo de internação em relação aos funcionários não
obesos, para tratar das mesmas doenças e 08% mais em despesas com saúde do dia
a dia.
O tabagismo é conhecido pelos grandes problemas de saúde dos fumantes, e
a análise do que ocorreu mostrou resultado muito significativo e grave, que influenciou
as empresas onde trabalhavam, eles precisavam de 114% mais tempo de internação
comparados com não fumantes, para tratar das mesmas doenças comuns aos dois
grupos e faltaram 40% mais ao trabalho e custaram 26% em despesas para os
seguros de saúde.
Podem imaginar no que resultou essa pesquisa de saúde no trabalho para as
empresas em geral, já nas entrevistas iniciais de grande parte delas os fumantes são
excluídos sumariamente das contratações, inclusive se faz análise laboratorial da
saliva para descobrir “fumantes escondidos”.
Seguros de vida passaram a usar toda essa pesquisa para precificar os custos
do seguro, sendo mais caros para sedentários, obesos e fumantes.
No combate ao Sedentarismo e suas consequências para saúde no futuro,
muitas empresas implementaram medidas efetivas, estimularam formação de grupos
de corrida entre os funcionários, contratando assessorias e outros profissionais de
educação física. Até pausas nos trabalhos foram programadas para que os
funcionários se exercitem por alguns minutos no próprio local de trabalho. Contrataram
check-up clínico e esportivo anual de qualidade, após convencer convênios médicos a
cobrir seus custos. Os resultados começaram a aparecer, aumento da produtividade,
diminuição das faltas por doenças e visível bem estar de todos.
Dr. Nabil Ghorayeb - Cardiologista e Especialista em Medicina do Esporte
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