Estamos em plena campanha para nos protegermos de mais uma virose das
que mais dia menos dia atingem a população do mundo. Os historiadores e a própria
Bíblia descrevem terríveis doenças infecciosas desde séculos antes de Cristo, como a
provável peste bubônica. Podemos classificar como das recentes, a terrível Gripe
Espanhola de altíssima virulência nunca imaginada, iniciada em 1918 e segundo
relatos oficiais matou dezenas de milhões de pessoas no mundo, até o presidente do
Brasil Rodrigues Alves em 1919. Essa gripe foi uma pandemia mundial do vírus
influenza A subtipo H1N1, nosso velho conhecido de hoje e para o qual
obrigatoriamente tomamos a vacina antigripal (anti-influenza) anual com cepas A e B.
A atividade física regular não protege contra viroses e na verdade ela pode
piorar o quadro clínico da infecção e retardar sua recuperação. Outra informação é
que os exercícios extenuantes por longos períodos diminuem a imunidade, e isto é
comprovado pela queda dos glóbulos brancos (os leucócitos) e das CD (células
imunocompetentes) dos atletas.
É um costume comum entre os esportistas amadores, quando têm alguma
virose decidirem correr mais e se possível no Sol, para que o suor do exercício ajude
na melhora mais rápida, puro engano, o que se deve fazer é repouso, alimentação
saudável e muita hidratação. Sabemos de corredores que vão ao exterior para
participar de maratonas e outros esportes, se tiverem alguma infecção não desistem
de participar das provas.
Estar com alguma virose, mesmo banal, e não fazer repouso, aumenta o risco
de se adquirir uma inflamação do coração, a Miocardite e Pericardite cujo prognóstico
pode se tornar grave com arritmias e insuficiência cardíaca. Não se deve facilitar
nunca.
Tomar as vacinas é obrigatório e não impede a participação esportiva de
maneira alguma. Participar do roteiro de corridas pelo Brasil e pelo mundo afora exige
que o atleta esteja perfeitamente saudável. Caso tenha alguma problema clínico,
busque a opinião de seu médico de confiança.
Tomar vitaminas principalmente Vitamina C e algumas outras como Vit. E, Vit.
D outras é um puro desperdício de dinheiro, pois não existe no mundo todo
comprovação de que elas previnam ou mudam ou melhoram o estado clínico de um
doente. É conversa fiada se algum profissional da saúde indicar consumo de vitaminas
seja quais forem para aumentar imunidade ou acelerar tratamentos.
Um parêntese para a Vit. D, as novas pesquisas e conclusões oficiais norte-
americanas e brasileiras, indicam que devemos manter o limite entre 20 e 30 ng/ml
para adultos e para doentes e idosos manter entre 30 e 60 ng/ml para evitar a
osteoporose e algumas doenças autoimunes.
Dr. Nabil Ghorayeb
Cardiologista e Especialista em Medicina do Esporte
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